No Peru, como em muitos países da América Latina, a ocupação informal das terras nas áreas Peri urbanas por favelas e invasões resulta em uma escassez de áreas apropriadas para moradia, e mais ainda para a agricultura.
Serviços básicos de abastecimento de água e drenagem são
deficientes nas áreas periféricas habitadas dessas cidades, e essa situação vai permanecer - ou se agravar - diante dos altos custos das instalações e equipamentos necessários e da baixa renda das famílias.
Localizado no litoral do país e em uma área extremamente árida da América Latina, Lima é um caso que requer atenção urgente. Enquanto que o suprimento per capita de água doce projetado para 2025 será de cerca de 5,1 m3 / ano, (atualmente é 9 m3), a costa peruana disporá, então, de apenas 1 m3 / ano para cada um de seus habitantes.
Entretanto, Lima tem mais de 1,1 milhão de habitantes sem abastecimento de água; e apenas 4% dos esgotos da cidade são tratados, sendo o restante despejado no mar, em rios e ou diretamente no solo.
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